Renato Seabra tinha 21 anos quando matou Carlos Castro. O modelo português está numa prisão de alta segurança nos Estados Unidos e recebe três a quatro visitas por ano da mãe, Odília Pereireinha. Há oito anos, Portugal recebia a notícia do crime que chocou o País.
Esta segunda-feira, o caso foi comentado n'O Programa da Cristina e Hernâni de Carvalho revelou algumas informações sobre a vida do modelo na prisão.
«Nunca sairá antes dos 46 anos e não sabemos se sai», começa por dizer Hernâni de Carvalho. «Para princípio, até 2035 ele tem é de portar-se bem numa cadeia que tem 2336 prisioneiros da pior espécie», acrescenta o jornalista.
Sobre o facto de Renato estar numa das piores prisões dos EUA, Hernâni explica: «Tem a ver com o tipo de crime que aconteceu. Foi para a pior prisão que existe nos Estados Unidos».
António Teixeira, o comentador que se despediu de Manuel Luís Goucha para estar ao lado de Cristina Ferreira, acrescenta: «É uma prisão em que existem 2000 reclusos e em cada três existe um guarda. Há muitos guardas, sentem-se controlados».
Olídia Pereirinha visita Renato Seabra «três a quatro vezes por ano»
Odília Pereirinha, a mãe do modelo, «continua a visitá-lo três a quatro vezes por ano», conta Hernâni.
António Teixeira acrescenta: «Quando um rapaz de 21 anos comete um crime destes é sempre estranho. Tem de se ter passado algo muito estranho. Estamos a falar de um miúdo que nunca teve este comportamento. De repente tem este relacionamento com esta pessoa que lhe facilitaria a vida e mata-o desta forma».
«Até 2035 tem é de portar-se bem»
Seguidamente, os comentadores falaram sobre a possível libertação de Renato Seabra em 2035.
«Não sabemos se sai. Tenho um documento a que tive acesso. Tivemos acesso à ficha prisional do Renato Seabra onde diz que, para princípio de conversa, ele só sairá em 2035. Até 2035 tem é de portar-se bem e cumprir a pena numa cadeia que tem 2336 prisioneiros da mais grave espécie», relata o jornalista.
«É uma prisão que tem 2000 reclusos, mas em cada três tem um guarda», acrescenta António.
Vítor Marques explica que, na altura em que ficar em liberdade, Renato terá de ter um grande apoio familiar. «Numa prisão de alta segurança em que não conhece ninguém e só recebendo visitas de familiares e amigos três a quatro vezes por ano, as possibilidades de este jovem se manter são são baixas.»
«Trabalha na confeção das roupas e ajuda na missa»
Por fim, Hernâni conta que, segundo informações conseguidas junto da prisão, «[Renato] trabalha na confeção das roupas da prisão e ajuda na missa».
«A partir de 2035 vai ser feita a primeira audiência para a libertação. Mas após a primeira audiência ele pode ou não ser libertado. Se sair da prisão, ele é expulso do País», confirma.
«Na primeira audiência em setembro de 2035, só pode voltar a pedir a liberdade dois anos depois; acaba por dizer Hernâni de Carvalho.
«Quando ele for expulso, em Portugal terá de haver um apoio familiar que o ajude a recuperar. Terá de haver um trabalho muito profundo para que este homem volte a ser gente. Os primários são integrados numa sociedade já muito marcado pelo crime e serve de escola. Quando um primário sai da prisão vem com ensinamentos que não tinha», conclui Vítor Marques.
Fonte e foto: Nova Gente